quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ascite ou Barriga d'água



Existem várias causas para este problema. E Uma das causas são os problemas cardíacos.
A imagem que se vê de um animal, cão ou gato, é parecida com a “barriga d`água” ou Doença de Chagas, na espécie humana.

O extravasamento do líquido para a cavidade abdominal é ocasionada pela incapacidade da célula, de mantê-lo em seu interior e um dos fatores que está envolvido é a diminuição da proteína. A perda de proteína pode ser por causa tão simples e básica como, por exemplo, a presença de vermes, mas pode ser tão complicada e séria quanto um problema renal ou hepático. Também é muito comum ser ocasionada por doenças que o carrapato transmite.

Se você perceber um aumento no volume abdominal do seu cachorro ou gato, leve-o imediatamente para consulta clínica. Pois quanto mais cedo o problema descoberto, melhor será a resposta aos tratamentos. O tratamento pode variar bastante de acordo com cada veterinário, pois depende muito do que está levando a este quadro de ascite. Mas na maioria dos casos os tratamentos tem bons resultados. Cabe ressaltar que um hemograma nesses casos auxilia bastante no diagnóstico da causa primária.

sábado, 26 de junho de 2010

Miíases

Texto Extraído do site http://www.greepet.vet.br, escrito por Fátima Borges.




Para quem não sabe o que é miíase, vou dar seu sinônimo para facilitar, “bicheira”.

Miíase ou bicheira é a proliferação de larvas de moscas em tecidos vivos.

Patologia causada quando a “mosca varejeira ou mosca verde” pousa sobre um ferimento de um animal depositando dezenas de ovos que irão eclodir, transformando-se em inúmeras larvas que se alimentarão de tecido vivo (miíase cutânea) e, que se não forem exterminadas com rapidez, logo, logo, irão cavar verdadeiras galerias sob a pele causando lesões e um incômodo muito grande ao animal, (isto em qualquer animal).

As lesões, quando não tratadas, vão tão profundamente que chegam a atravessar a musculatura do animal, atingindo órgãos vizinhos transformando-se em miíase cavitária. Imagine o que não sente um animal neste estado?

As larvas das moscas também podem se proliferar em tecidos não lesados, quando a pele do animal apresenta dermatites exsudativas ( produzem líquidos) mantendo o local úmido.

Também se proliferam em animais que vivem em locais anti-higiênicos, cujos pêlos estejam sempre molhados por urina ou fezes.

Uma das maneiras de se evitar que o animal venha a ter miíase é mantê-lo sempre em locais higiênicos e ter seus ferimentos (caso os tenha), por menor que sejam, tratados e protegidos de moscas.

No caso de gatos, é muito importante castrar, não só a fêmea como também e, principalmente, os machos, pois na luta pelas fêmeas e /ou marcação de territórios, os felinos adquirem ferimentos, por vezes, imperceptíveis, mas que com muita facilidade chegam a miíase.

Se você perceber que seu animal anda lambendo muito uma área determinada do corpo, cuidado! Pode ser o primeiro sinal, esteja alerta e vá observar, pois a miíase é fácil de detectar, cheira mal além de deixar um pequeno orifício na pele.

Daí, o melhor a fazer, é procurar imediatamente um veterinário para que seu animalzinho não acabe como os gatinhos e cãezinhos abandonados.

É muito fácil encontrar animais com miíase, basta dar uma pequena volta pelos grandes centros urbanos, onde a maioria dos animais abandonados, mortos de fome, acabam brigando por qualquer alimento que apareça, ocasionando ferimentos que, não tratados, facilitam o surgimento das bicheiras.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Frioooooo... Caminha para os nossos amiguinhos?! Quais cuidados devemos tomar?!


Texto Publicado originalmente no site http://www.bitcao.com.br, escrito por Cláudia Pizzolatto.

Você já viu o seu amiguinho dormindo? Às vezes ele se remexe todo, estica as patinhas, dá pequenos latidos abafados, se sacode. Nestas horas, provavelmente, você já se perguntou: Com o que será que ele está sonhando?
Bem, ele pode estar sonhando como seria bom ter uma cama bem melhor do que a que ele tem hoje!
Qualquer cantinho serve para um cachorro dormir, certo? Qualquer paninho no chão, ou qualquer caminha já tá mais do que ótimo, não é? Na verdade não.
Se você já parou para observar seu peludo na hora que ele quer deitar já deve ter notado que ele tem alguns hábitos "esquisitos". Normalmente os peludos começam cavando o lugar onde querem deitar. É um tal de puxa pra cá, ajeita pra lá, empurra com o focinho para acolá...
Depois de muito ajeitar (e para nós parece que ele só fez bagunça até agora) está na hora de ficar rodando em volta de si mesmo por uma dezena de vezes. A esta hora você já deve está se perguntando: se ajeitou tanto o canto para deitar, por que não deita logo?
Ah! Mas não é simples assim... tem que rodar mais um pouquinho!
Finalmente o peludo deita. A princípio parece uma rosquinha. Se estiver frio ele vai continuar enroscadinho, mas se estiver quente ele vai acabar se esticando todo (alguns chegam a virar de barriga para cima) e depois de alguns minutos vai acabar mudando de lugar.
Todo este "balé" para deitar está ligado aos instintos primitivos dos nossos peludos. Coisa vinda do tempo em que eles ainda dormiam ao relento, no meio do mato.
Eles cavam e ajeitam o chão para limpar a área onde vão deitar. Retiram assim os gravetos e pedrinhas que podem machucar, acabam analisando o terreno para "ver" se não tem nenhum formigueiro ou bichinhos que podem acabar machucando. Afofam o solo para ter mais conforto, inclusive térmico. Se estiver muito quente, cavando o peludo acaba encontrando uma camada de terra mais fresquinha por baixo da superfície. Se estiver frio ele pode fazer uma "bordinha" em volta do seu leito, ajudando assim a manter a temperatura do próprio corpo.
Aquele monte de rodadinhas serve para se assegurar de que ele está encontrando a melhor posição para deitar, levando em consideração até as correntes de vento. Na natureza estar com o focinho e as orelhas virados para onde chegam os cheiros e os sons chegam mais facilmente é uma forma de estar mais preparado para surpresas desagradáveis, como a chegada de uma possível ameaça.
Então, já deu para ter uma idéia de como a caminha e o lugar onde ela está posicionada é tão importante para o conforto do nosso amigão?
Os mesmos instintos que fazem com que o nosso peludo demore tanto tempo arranjando um lugar para dormir é que faz com que ele também goste de dormir em lugares altos como sofás, camas e poltronas. Além de dar uma "visibilidade" maior do seu território, dormir na parte mais alta do terreno também confere status de liderança para os peludos, dentro da sua matilha. Faz com que ele prefira dormir encostado na gente, a menos que esteja muito quente, e também faz com que o peludo procure tocas debaixo dos móveis quando ele quer dormir mais sossegado e relaxado.

Por que comprar uma caminha para nossos amigos???

Uma cama tem aspectos importantes para um cachorro, que vão além do conforto físico que o nosso colchão e o nosso travesseiro nos proporcionam. A melhor razão para se comprar uma caminha de cachorro é dar ao peludo um espaço só seu, confortável e seguro. A cama é seu porto seguro, seu elo de ligação com o conhecido e estável. Os filhotes se sentem mais protegidos e aconchegados quando possuem uma caminha adequada para o tamanho deles.
Os cães mais velhinhos vão encontrar conforto, ficando mais abrigados e em contato com uma superfície mais macia e menos dura nas articulações já doloridas pela idade. Os que já perderam ou estão perdendo a visão se sentem reconfortados em ter um cantinho gravado em sua memória pelo cheiro e pela textura já tão conhecidos.
Os peludos de todas as idades vão apreciar ter um espaço gostoso e quietinho, onde eles possam se recolher e tirar uma soneca sem serem incomodados.
Mesmo que o seu cachorro possa dormir no sofá ou na sua cama (o que sem dúvida ele adora), também vai gostar de ter uma caminha que vai com ele para perto de você, seja no quarto de televisão, no escritório ou um cantinho da cozinha.
No caso dos peludos que costumam viajar, ter uma caminha que lhe acompanha é como ter um pedacinho de casa sempre por perto. Já imaginou como seria bom se você pudesse carregar a sua própria cama para onde quer que você fosse dormir?

Em Termos práticos, uma cama para cães deve fornecer:

Proteção térmica para abrigar o peludo do frio do inverno, ou para ajudar a mantê-lo mais fresco no verão. Este é um aspecto importantíssimo para os cães que dormem do lado de fora da casa, seja no quintal, na varanda, ou na garagem.

Um cantinho especial, onde ele possa relaxar completamente, se sentir seguro e tranqüilo, sem que ele leve “bronca” pro estar sujando o sofá, soltando pelo na cama, ou que está no meio do caminho. Um lugar que ele possa se acomodar e se sentir confortável, mesmo quando não está se sentindo muito bem fisicamente, ou quando está assustado. Ter uma caminha só sua ajuda muito a reduzir o estresse do animal.

Conforto físico especialmente para cães que estão se recuperando de alguma doença, cirurgia, ou para os mais velhinhos que já começam a ter dores nas articulações. Um cachorro acostumado a dormir em sua cama tem ainda a vantagem de correr menos riscos de se machucar pulando de móveis que são muito altos para eles (raças de pequeno porte chegam a quebrar ossos quando caem dos sofás ou das camas de seus donos).

Onde colocar as camas?

Observe onde o seu peludo gosta de deitar naturalmente. É bem provável que ele esteja sempre perto de você e da família, mas não diretamente no meio do caminho (se bem que, aparentemente, quanto maior o cão, mais ele gosta de deitar exatamente onde todo mundo passa).
Ele gosta de ficar de uma tal maneira que pode ver a maioria das portas por onde as pessoas passam, com as costas viradas para uma parede. O peludo também deve preferir ficar em um lugar bem fresquinho, mas que possa bater um pouquinho de sol da manhã e longe das correntes de ar muito fortes.
Se você já encontrou um lugar na sua casa com estas qualidades este é o lugar para colocar a cama do peludo. Se ainda não encontrou é só ficar de olho do peludão que ele vai lhe mostrar.
Se o seu cão pode ficar perto de você dentro de casa, uma boa idéia é ter umas caminhas extras, colocadas nos cômodos onde vocês mais gostam de ficar juntinhos.
Nunca é demais lembrar que Os cães são animais extremamente orientados para o convívio em grupo. São, por instinto, animais que vivem em matilhas e precisam da companhia e da proteção uns dos outros. Por isso é tão importante que seu cão possa passar a maior parte do tempo com você e sua família, principalmente na hora em que todos vão dormir.
Tem também a dica de nunca colocar a caminha perto de onde o peludo faz xixi e cocô (ou de onde você quer que ele faça xixi e cocô). Os cães, por instinto tentam não fazer suas necessidades perto de onde eles comem ou dormem. Colocar a caminha perto da área de banheiro irá deixar o cãozinho muito confuso e desorientado.

Ah! Então é ótimo deixar o peludo dormir na minha cama?

Nem sempre!

Na grande maioria das vezes nós recomendamos que os donos deixem seus cães, e principalmente os filhotes, dormirem no quarto, pertinho da matilha, mas não necessariamente na cama. Tem muita gente que deixa o peludo dividir o espaço da própria cama. Com direito a lençol limpinho e tudo. Se o peludo se comporta e não demonstra sinais de agressividade, dominância ou proteção em relação à cama ou dos donos, tudo bem. Mas nem sempre é assim.
Existem donos que têm um problema grave com seus peludos quando estes estão na cama. É só tentar tirar o cão da cama, ou até mesmo só de encostar, e ele já quer morder. É claro que estes cães não podem ficar na cama. Eles precisam merecer este privilégio, que deve ser conquistado através da obediência e da submissão aos donos no plano hierárquico da matilha.
Alguns cães chegam a ser tão agressivos e dominantes que a eles não deve ser permitido nem entrar no quarto. Um portãozinho deve ser instalado para que o cão seja mantido na porta, do lado de fora, mas sem ser totalmente isolado. Outros ainda devem ser privados temporariamente da sua própria caminha, até que eles aprendam a conviver com seus donos e que aprendam também que ter uma caminha e conforto é um privilégio concedido pelos líderes, e não um direito adquirido pelo peludo.
Se você tem um filhote nosso conselho é que você deixe que ele durma no quarto, com a família, mas na sua própria caminha. Se você não se importa que ele durma na sua cama, e na verdade até gosta da companhia do peludo, esquentando os seus pés, pelo menos espere até ele ter 1 ano de idade antes de dar esta permissão.
Acontece é que entre 8 meses e 1 ano de idade é que o filhote começa a demonstrar os primeiros sinais de dominância e a testar a autoridade de seus donos. Esperando este prazo de “carência” você vai ter tempo para educar seu filhote adequadamente e também de observar o comportamento dele.
Se for obediente e cordato pode subir na cama. Se for pestinha e malcriado fica sem poder subir na cama e assim evita-se uma série de problemas maiores. É muito mais fácil prevenir do que tentar tirar o peludo de cima da cama depois. Sem esquecer que filhotes crescem e podem incomodar bastante na hora de dormir. Até hoje não entendi porque eles “PRECISAM” dormir atravessados, ocupando o maior espaço possível, e de preferência prendendo toda a coberta? Com o seu filhote crescidinho fica bem mais fácil avaliar se você quer realmente dividir seu leito com ele.

Conhecendo Tudo Sobre as Raças de Cães Mundiais / 10º Post:BICHON FRISÉ



O BICHON FRISÉ é uma das variedades da raça Bichon, que compreende o MALTÊS, O BOLÔNES E O HAVANA. As diferenças entre eles foram surgindo com o decorrer do tempo e dos lugares onde foram sendo criados. Não há certeza da origem do Bichon. Acredita-se que o BARRET (Caniche) e o MALTÊS. O BICHON FRISÉ – (Bicho em francês significa preparar-se com vaidade e Frisé significa encaracolado) – possui um parentesco muito próximo com Maltês e Poodle, e as três foram cruzadas entre si, durante muito tempo.

Registros históricos narram que, por volta do século XII, pequenos cães brancos de pelo longo, eram, na Europa, dados como presente e lembranças. Companheiros e muito resistentes, foram tendo aceitação, especialmente na Espanha (onde eram chamados de TENERIFFE) e na França. Neste país, na corte de Henrique III (1547/1589), eram mimados e enfeitados a tal ponto que teriam originado o verbo bichonner, que em francês significa "enfeitar".

Os italianos descobriram esses cães durante o Renascimento, mas foram os franceses que, posteriormente, reivindicaram a origem do BICHON. O acréscimo FRISÉ foi sugerido por Denise Nizet de Leemans, em 1964, um ano depois da adaptação oficial da raça. Nos Estados Unidos, o primeiro casal chegou em 1956, e a raça foi reconhecida em 1972. São, atualmente, depois da Bélgica e França, os maiores criadores de Bichon Frisé do mundo. No Brasil a raça foi introduzida em 1978, com um casal trazido dos Estados Unidos pela criadora Sônia Ehlermann.

CARACTERÍSTICAS GERAIS


O Bichon Frisé é o mais típico dos cães de companhia que existe. Em nenhum momento da história ele foi utilizado para outro fim, que não o de cão de companhia. Ele é incapaz de matar um presa, não tem a menor habilidade para buscar um pássaro, não se presta ao trabalho, nunca tem atitudes de um cão de luxo, e como cão de guarda é o ideal para deixar o ladrão entrar. Tudo porque o traço fundamental de sua personalidade é a doçura, a sensibilidade, a sutileza no dar e receber. Consegue, até a velhice, manter as características de um filhote. Está sempre investigando, correndo pela casa, fazendo brincadeiras. Brinca bem sozinho, mas prefere a companhia de pessoas para brincar. É muito social, alegre, simpático, meigo, bastante afeiçoado ao dono, com porte majestoso.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Cão robusto, vivo, de temperamento estável, com movimentação elegante, com estilo e ar de dignidade e inteligência. Pequeno, focinho de comprimento médio, pelagem longa, muito solta, enrolada em cachos, portando cabeça alta; olhos escuros, vivares e expressivos.

TALHE

Altura máximo de 30 cm – Nunca inferior a 20 cm. (Menor tamanho é ponto de valorização)

Comprimento - padrão não comenta

Peso - padrão não comenta

PELAGEM

Fina, sedosa, ondulada, com subpelo, muito solta, enrolada em cachos, de 7 a 10 cm. Tosa – patas e focinhos ligeiramente aparados. Os olhos devem ficar à mostra, pois conferem uma aparência mais cheia e arredondada à cabeça e ao corpo. Pés trimados também adquirem aparência arredondada. Quando completamente escovado, o Bichon Frisé adquire aparência mais cheia. Os filhotes podem ser apresentados com pelagem curta, porém, o mínimo exigido para os adultos é uma pelagem com 5 cm de altura (ideal de 07 a 10 cm).

COR

Branco puro – sólido. A pele é escura, preferivelmente pigmentada em preto, azulado ou bege, inclusive os órgãos sexuais. Aceita-se manchas creme, abricó ou cinza, numa proporção de no máximo 10% de coloração.

CABEÇA

CRÂNIO - É mais longo que o focinho, plano, ainda que pareça arqueado por causa da pelagem.

STOP - Ligeiramente acentuado

OLHOS - Inserção frontal, médio/ grande e contorno das pálpebras escuro, formato arredondado, tendendo para o amendoado, ocultando a esclerótica.

ORELHAS - Longas, e quando medidas, atingem até metade do focinho; largura e espessura moderada, portadas caídas, voltadas para afrente, com a borda anterior tocando as faces. Bem revestidas de pelagem e finamente frisada.

FOCINHO - comprimento e volume moderados, bochechas secas e moderadamente musculosas.

TRUFA - preta, arredondada, de textura fina e brilhante.

LÁBIOS - finos, bem ajustados, ocultando a lábio inferior o suficiente para não mostrar a mucosa. Normalmente pigmentados de preto, até a comissura labial.

MORDEDURA – em tesoura.


TRONCO

PESCOÇO - muito longo com posição alta e arrogante , 1/3 do comprimento do tronco

DORSO - padrão não comenta

LOMBO - largo, bem musculado e ligeiramente arqueado

COSTELAS - flutuantes, arredondadas, terminando suavemente.

PEITO - bem desenvolvido, bem profundo, esterno pronunciado.

VENTRE - com aparência esgalgada.

GARUPA - ligeiramente arredondada.


MEMBROS

OMBROS - bem inclinados, não proeminente, escápula medindo em torno de 10 cm de comprimento, igual ao do úmero.

ANTERIORES - vistos de frente são retos, bem agrupados de ossatura fina, metacarpos, curtos, retos; vistos de perfil são levemente inclinados.

POSTERIORES - são bem angulados, coxas largas e bem musculadas, com o jarrete mais angulado.

PATAS - pés juntos e redondos, semelhantes as patas de gatos; sendo as unhas preferivelmente pretas.


CAUDA

Inteira, inserida pouco abaixo da linha superior, portada erguida acima da linha superior e graciosamente curvada, sem tocar o dorso, sendo, que, apenas a pelagem pode cair sobre o dorso.




DESQUALIFICAÇÕES


Além das gerais, salientamos;

Prognatismo, ou prognatismo superior, quando os incisivos não se tocam.

Trufa rosa.

Lábios cor de carne.

Olhos claros.

Cauda enrolada ou torcida em hélice.

Manchas pretas na pelagem.

Albinismo. Como se trata de um cão branco, para se verificar se não é albino, observa-se cor da pele, que deverá apresentar manchas escuras. As almofadas plantares e trufas, bem como os olhos deverão ser preta.


CLASSIFICAÇÃO FCI: GRUPO N.º 9 SEÇÃO – 1.A PADRÃO - N.º 215 b

Data da Publicação: 10 de Janeiro de 1972

País de origem: França

Nome do País de Origem: BICHON FRISÉ

Utilização: Companhia

Fonte: Tausz, Bruno - Manual de Exposições - Enciclopédia Canina - Manual de Cinofilia


CUIDADOS COM O BICHON FRISÉ

Deve-se dar apenas ração de boa qualidade e água. Algumas das rações industrializadas encontradas no mercado tem balanceamento perfeito para o organismo do cão, suprindo todas as suas necessidades, não sendo necessário administrar complementos alimentares tais como vitaminas, sais minerais, aminoácidos, etc..

PELAGEM

Para mantê-la bonita e saudável é necessário dispender duas horas semanais, no mínimo, entre escovações banho e secagem. Caso contrário, ela ficará embolada e sujeita a abrigar pulgas e outros parasitas.

PELE

É muito sensível, como geralmente acontece com animais de pele clara, sendo muito afeto ás alergias e irritações comuns, que causam feridas e levam á queda de pelos no local, se não forem tratadas adequadamente. O médico veterinário poderá fazer orientação adequada a cada caso.

OLHOS

Devem ser limpos com água boricada, com frequencia, pois a raça pode apresentar (embora não seja comum) excesso de lacrimação, conhecido como dacriocistite. É bom trimar a região para que os pelos não invadam os olhos, causando irritação ou inflamações.

OUTROS CUIDADOS

A raça não se dá bem em temperaturas elevadas, contudo o ar condicionado tende a fazer o pelo do animal cair. Em regiões quentes, aconselha-se que o cão fique em ambientes frescos (pode-se usar ventilador), ou em lugares sombreados com boa ventilação natural.

Mantenha os ouvidos do Bichon sempre limpos, o que se faz com uma haste flexível com algodão umedecido com álcool, pois suas orelhas compridas e caídas são propensas á infecções (otite).