quinta-feira, 22 de abril de 2010

Saiba os sintomas e como se prevenir da leptospirose

Doença é transmitida pela urina do rato.
Contaminação é muito comum em situações de enchentes e inundações.


Além dos deslizamentos e dos transtornos na cidade, as chuvas que atingiram o Rio de Janeiro recentemente podem trazer mais um risco para a população: a leptospirose. Transmitida pela urina do rato, a leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada leptospira.

Veja mais informações sobre a leptospirose no site do Ministério da Saúde(http://portal.saude.gov.br/portal/saude/default.cfm)

Segundo o site da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a contaminação é muito comum em situações de enchentes e inundações, quando as pessoas permanecem em contato prolongado com água ou lama contaminada pela urina de ratos. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, em 2009, foram registrados 810 casos em todo o estado.

Somente na capital, segundo a Secretaria municipal de Saúde, foram registrados 24 casos da doença entre janeiro e 20 de abril deste ano. Em 2009, nesse mesmo período foram registrados 39 casos.

Abaixo, seguem algumas informações sobre a leptospirose, de acordo com o Ministério da Saúde:

O que saber e o que fazer:

1. Como se pega a leptospirose?
Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos
e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que
tiver contato com a água ou lama contaminadas poderá se infectar. A Leptospira
penetra no corpo pela pele, principalmente se houver algum ferimento ou
arranhão.

2. Quais os sintomas?
Os sintomas mais freqüentes são parecidos com os de outras doenças, como a
gripe. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente
nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer icterícia (coloração
amarelada da pele e das mucosas).

3. Quanto tempo demora para a doença aparecer?
Os primeiros sintomas podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a
enchente. Na maior parte dos casos, aparece 7 a 14 dias após o contato.

4. Como é feito o tratamento da leptospirose?
O tratamento é baseado no uso de antibióticos, hidratação e suporte clínico,
orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os
casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam
ser internados.

5. Como evitar a doença?
Evite o contato com água ou lama de enchentes e impeça que crianças nadem ou
brinquem em ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos.
Pessoas que trabalham na limpeza de lamas, entulhos e desentupimento de
esgoto devem usar botas e luvas de borracha (se isto for possível, usar sacos
plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasil tem cerca de 60 cães-guia para 1,4 milhão de cegos, segundo ONGs.

Reportagem publicada em 21/04/2010 pelo site http://www.g1.com


O deficiente visual que pensa em trocar a bengala por um cão-guia tem duas alternativas no Brasil: aguardar pacientemente na fila de espera de uma ONG por tempo indeterminado ou comprar o animal fora do país. O número reduzido de cães-guia no Brasil é um reflexo da dificuldade que existe para conseguir um animal treinado. Para se ter uma idéia, há 1,4 milhão de deficientes visuais no país, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia; e cerca de 60 cães-guia, segundo ONGs.
E entrar na fila do Projeto Cão-Guia da ONG Integra, em Brasília, foi a opção escolhida pelo assessor parlamentar Luciano Ambrosio Campos, de 40 anos, portador de uma doença hereditária que provocou a perda gradativa de sua visão. Após três anos de espera, em dezembro de 2008, ele conseguiu trocar a bengala pela cadela Mits, de 3 anos.

“Minha vida se divide em dois momentos, antes e depois da Mits. Com ela, o mundo cresceu. Tive um ganho de autonomia e de locomoção que não dá para comparar com o que tinha antes”, afirma Campos.

Uma das maiores vantagens do cão-guia em relação à bengala, segundo Campos, é a possibilidade de desviar de objetos acima do chão. “Com a bengala, você tem domínio de 1,5 metro à frente e não detecta um orelhão ou um galho de árvore. Já a Mits me protege de todos os riscos, não bato a cabeça nas coisas”, diz.

Em troca da proteção, Campos também faz sua parte e zela por Mits. Para que trabalhe perfeitamente, ela precisa seguir a rotina rígida, receber alimentos nos horários corretos, além de fazer visitas frequentes ao veterinário e, ao menos uma vez por ano, passar por uma reciclagem do treinamento.
Já o professor de ioga Elias Ricardo Diel, de 36 anos, passou quatro anos esperando por um cachorro até a chegada da cadela Winter, da Austrália. Ela foi trazida a pedido de Diel pelo treinador de cães Fabiano Pereira, que tinha viajado ao exterior para fazer um curso de especialização e poder iniciar o treinamento na Escola de Cães Guia Helen Keller, em Balneário Camboriú (SC).

“Eu precisava de mais independência e queria segurança para me locomover e poder construir uma vida melhor, com mais qualidade. Minha esperança era que Fabiano voltasse e treinasse um cão para mim, mas ele conseguiu trazer a Winter de lá”, afirma Diel, que está com a cadela há pouco mais de 1 ano.

Orientado por Pereira, o próprio Diel faz a reciclagem do treinamento de Winter. “Há comandos e alguns passos que ela precisa seguir para manter a disciplina. Senão, ela esquece e volta a ser um cão normal”, diz Diel.

Cego desde os 16 anos, quando sofreu um acidente de carro, Diel conta que a principal vantagem do cão guia em relação à bengala é a integração social. “Winter é a minha maior relações públicas. As pessoas ficam apaixonadas por ela e conversam comigo. Com a bengala, alguém sempre pergunta se você precisa de ajuda, mas a conversa acaba aí. Todos saem da frente e não falam nada.”



Custo do treinamento

Em média, o treinamento demora dois anos e custa o equivalente a R$ 25 mil no Brasil. Os deficientes visuais cadastrados no Projeto Cão-Guia e na Escola de Cães-Guia Helen Keller não pagam pelo animal, mas precisam enfrentar a fila de espera de tempo indeterminado.
A coordenadora do Projeto Cão-Guia, Michele Pöttker, afirma que há cerca de 300 deficientes visuais na fila de espera da instituição. A ONG teria capacidade para entregar 25 cachorros por ano, mas, por falta de recursos, em 2009, preparou apenas quatro. No total, em nove anos, o projeto beneficiou 35 pessoas.

“A solução para treinarmos mais seria o apoio financeiro do governo ou de empresas. Estamos buscando parceiros para dar continuidade ao projeto”, diz.

A Escola de Cães-Guia Hellen Keller, que também é uma instituição filantrópica, espera entregar os primeiros animais treinados a partir de agosto de 2010.

Já quem tem dinheiro para adquirir um cão no exterior precisa pagar a viagem e os gastos do período de adaptação de cerca de um mês para integrar animal e dono, além do valor cobrado pelo bicho.

“É complicado e oneroso. Lá fora, os estrangeiros não são prioridade e também podem ficar anos esperando”, afirma Pereira. Ele ressalta que, no exterior, só o cachorro tem um valor médio simbólico de US$ 5 mil, sem contar as despesas de viagem.



Características para se tornar um cão-guia

Além de saúde perfeita, o animal tem que ser isento de agressividade para se tornar um cão-guia. Segundo Pereira, várias raças podem ser usadas na função, tais como boxer, dálmata e pastor-alemão, mas o que realmente importa é o temperamento. Por isso, 90% dos animais treinados são das raças labrador e golden retriever, reconhecidas como muito dóceis e trabalhadoras. “Quando o leigo vê um labrador, sabe que é um cão bonzinho.”

Assim como Diel, Pereira ressalta que o animal ajuda a inserir o deficiente visual no convívio social. “O papel do cão-guia não é apenas locomover, mas ajudar a integrar o cego na sociedade. Se a pessoa tem um cachorro, outras naturalmente chegam perto e iniciam uma conversa. Com a bengala, o cego fica sempre excluído.”

Saiba como é o treinamento de um cão-guia

* 2 Meses - primeira avaliação médica veterinária.
* 3 a 11 meses - os aprovados são encaminhados a voluntários(famílias socializadoras)que levam os animais a locais públicos e privados, ajudando a socializar o animal. Essas famílias são auxiliadas por técnicos, pois estes animais não podem ser criados como bichos de estimação. Como por exemplo, não podem subir na cama ou receber comidas em horários errados.
* 1 ano - Nova avaliação veterinária. Uma vez aprovado em testes clínicos e de temperamento, os animais são encaminhados a treinamentos específicos que irão durar mais ou menos 1 ano.
* 2 anos - animais já com mais ou menos 2 anos, ocorrerá uma seleção de quem recebá o animal. A sintonia perfeita entre o cão e o deficiente visual é muito importante. Os deficientes comtemplados não se tornam donos dos animais. Aqueles que não são bem utilizados, são retirados dos utilizadores.
* 6 anos - Entre 6 a 8 anos, os animais são aposentados. Quando param de trabalhar, os utilizadores tem a preferência de se tornar ou não donos definitivos dos animais, isso uma vez que há formação de um forte vínculo entre ambos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Conhecendo Tudo Sobre as Raças de Cães Mundiais / 8º Post: Shar Pei


O shar pei é uma raça chinesa muito antiga, seus ancestrais habitavam as províncias do sul da China desde o ano 200 A.C. Provavelmente é originário da cidade de Dah Let, na província de Kwun Tung, onde era utilizado como cão de combate, guardião de templos e caçador de grandes animais. Sua aparência chama atenção, principalmente pela pele enrugada e grossa da qual vem o seu nome que significa “pele de tubarão” ou “pele de areia” devido à sua textura. Esta pele solta era bastante útil quando estes cães ainda eram utilizados em rinhas, pois dificultava para o outro cão conseguir morder o shar pei. Outra característica exótica da aparência do shar pei é a sua língua azul, semelhante a do chow chow, acredita-se que este cão deve ser aparentado com o chow chow, e alguns estudiosos da raça sustentam que o chow chow seja um dos ancestrais do Shar pei, juntamente com outros cães locais.

Durante a revolução cultural da China comunista de Mao Tsé Tung, cães foram proibidos no país e muitos cachorros foram mortos, alguns serviram como alimento, outros foram apenas exterminados. Como resultado desta política o Shar pei se tornou extremamente raro, sendo considerado o cão mais raro do mundo pelo Guiness Book de 1974. Sua aparência enrugada, somada a sua grande raridade fizeram com que alguns shar peis chegassem a ser exibidos em circos juntamente com outros animais. Felizmente, atualmente, suas populações estão reestabelecidas e o shar pei é criado em vários países do mundo como cão de companhia e de guarda.
O shar pei é um grande cão de companhia, calmo e equilibrado, carinhoso com os donos, devotado à sua família e gosta de crianças. Este também é um bom cão de guarda, corajoso, fiel e que late muito pouco. Shar peis são cães de temperamento dominante, que não costumam se dar bem com outros cães, especialmente se forem do mesmo sexo. A raça éconsiderada inteligente, mas, por seu temperamento independente, não está entre aquelas predispostas a obedecer (51ª colocação no ranking de inteligência canina de Staley Coren) e exigirá paciência e dedicação do seu dono. Outra curiosidade sobre o shar pei é que a fêmea da raça costuma entrar no cio em intervalos de tempo irregulares.
Esta raça é muito tranquila, e vive bem em apartamentos desde que possa passear diariamente. Cães desta raça não necessitam de muito exercício, bastando uma caminhada curta todos os dias. Shar peis são considerados cães muito limpos, mas que precisam de alguns cuidados especiais em relação a sua higiene. Sua pele enrrugada deve ser vigiada ou sujeira e umidade podem se acumular entre as dobras e causar irritações, micoses e mau cheiro. Já seu pêlo curto precisa apenas de escovação semanal. Cães desta raça podem estar sujeitos a incidência de entrópio, um problema de origem genética que pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.

Conhecendo Tudo Sobre as Raças de Cães Mundiais / 7º Post: Dálmata


O dálmata, entre todas as raças caninas, é uma das mais fáceis de se reconhecer, suas manchas numulares ( em forma da moeda ) e sua ampla divulgação no filme “os 101 dálmatas” da Disney, fizeram dele uma raça conhecida em todo o mundo. Apesar de tão conhecida, a raça têm origens obscuras, não se sabe exatamente onde o dálmata poderia ter se originado. Alguns afirmam que a raça teria se originado na região mediterrânea, provavelmente na Grécia antiga, e existem gravuras gregas representando cães semelhantes ao dálmata, outros afirmam que as origens da raça seriam orientais, provavelmente do norte da Índia e , outros pensam que a Dinamarca poderia ser o berço da raça. Oficialmente é reconhecido como uma raça da Croácia. É provável que a raça esteja aparentada com o pointer e com o braco de bengala, atualmente extinto.
Apesar das diversas teorias acerca de sua origem, o dálmata se espalhou pela Europa durante a Idade Média acompanhando caravanas ciganas através da Dalmácia ( sendo o nome “dálmata” se originado desta região ) e da antiga Iugoslávia. A raça entrou na moda entre os aristocratas europeus como “cão de coche” ou “coach dog”como era chamado. Um par de dálmatas acompanhando os cavalos de uma carruagem era sinal de riqueza e elegância, praticamente todos os que eram ricos o suficiente para possuir cavalos e carruagens tinham também seus dálmatas. É provavel que a relação entre os dálmatas e as carruagens tenha começado desde as caravanas ciganas, acompanhadas por ele. A moda chegou aos Estados Unidos onde a raça rapidamente se tornou o cão mascote dos bombeiros americanos ( na época em que os carros de bombeiros eram puxados por cavalos) e permanece como mascote da maioria dos quartéis de bombeiros americanos até hoje. A raça é conhecida pelo seu bom relacionamento com cavalos, e, é uma das preferidas por donos que gostam de passear a cavalo acompanhados de seus cães. O Clube Americano do Dálmata realiza provas de aptidão que envolvem cães da raça e cavalos e o interação entre ambos é um dos itens avaliados.

O dálmata é um cão alegre e ativo, brincalhão e meigo, um bom cão de companhia, dedicado a família e bom com crianças. É resistente e um bom cão para pessoas esportivas. A raça late pouco e é desconfiada com estranhos, podendo ser utilizado como cão de guarda, embora não seja a sua principal função, é inteligente e medianamente obediente ( 39ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren ), sua educação deve começar cedo, mas, se bem educado o dálmata pode aprender e executar vários comandos, sendo treinado como cão-guia em alguns locais.
O dálmata precisa de exercícios regulares para gastar sua energia, seu pêlo é de simples tratamento e só requer uma escovação regular para a retirada de pêlos mortos. A raça é considerada bastante saudável, mas pode estar sujeita a problemas de surdez congênita, este problema pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada. Os dálmatas sempre nascem completamente brancos, as manchas características pretas ou marrons só aparecem com o tempo.

Conhecendo Tudo Sobre as Raças de Cães Mundiais / 6º Post: Dogue Alemão


Chamado de “Apolo dos cães” por seu porte majestoso, sua musculatura desenvolvida e sua elegância. Esta raça descendente dos Alanos medievais, principalmente do alano gentil usado na caça de grandes animais como o javali e o urso. Também pode ser chamada de dinamarquês e seu nome em inglês é “great dane” ou grande dinamarquês, mas sua origem mais provável é a Alemanha. O primeiro padrão da raça data de 1890 e foi escrito na Alemanha.
É um cão tranquilo e muito equilibrado. Seu temperamento é manso e paciente com crianças mas seu grande tamanho, aliado à sua grande força e à sua lealdade a sua família, bem como ao seu instinto territorial fizeram dele um bom cão de guarda que late pouco. Além disso é um cão desconfiado com estranhos. Embora seja manso com crianças, seu relacionamento com crianças muito pequenas deve ser supervisionado pois, como é um cachorro gigante pode derrubar ou empurrar crianças pequenas com facilidade, mesmo sem querer. Embora seja um bom guarda e uma companhia tranqüila o dogue alemão não é uma das melhores raças para quem quer um cão muito obediente, essa raça embora seja inteligente não está entre as que respondem melhor aos treinamentos (48º colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren ) mas também podem ser bem treinados e educados desde que o dono seja paciente.

Como é uma raça de crescimento rápido alguns cuidados precisam ser tomados para que o filhote se desenvolva corretamente. Deve-se certificar que a alimentação que o filhote recebe é correta e que tem a quantidade de cálcio necessária para o bom desenvolvimento dos seus ossos. Pisos escorregadios devem ser evitados para não ocasionar problemas de articulações e de postura, além disso exercícios que causem impacto como agility não devem ser praticados antes do final da fase de crescimento.
Existem expemplos de cães desta raça vivendo em apartamentos (com passeios diários), mas eles vivem melhor se tiverem espaço para se exercitar. Além disso seu tamanho faz com que possam derrubar vasos e quebrar coisas simplesmente abanando a cauda dentro de casa.
Esta raça pode sofrer problemas de torção gástrica e displasia, problemas genéticos que podem ser evitados com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Conhecendo Tudo Sobre as Raças de Cães Mundiais / 5º Post: Golden Retriever


Seus antepassados, os antigos cães de pastor do Cáucaso, eram guardiões e ajudantes dos pastores russos, que confiavam seus rebanhos a esses cães trabalhadores. Lord Tweedmouth impressionado por um grupo desses cães, que viu em circo, conseguiu com muita insistência que lhe vendessem alguns deles. Levados para a Escócia passaram a ser conhecidos como Guisachan Retrievers. Estudos mais recentes eliminou alguns encantos da origem da raça. Hoje em dia já não se acredita na história de Tweedmouth, muito menos que pudesse haver um grupo desses cães em um circo. Parece mais provável que o Golden se criou através de cruzamentos entre o Tweed water spaniel, Terranovas ligeiros e Setters.
O Golden é um cão muito bem equilibrado, muito atraente e de expressão doce. É simétrico, potente, bonito e elegante. Seu corpo compacto é coberto por uma pelagem espessa e impermeável com bom subpelo. A qualidade do pelo e suas abundantes franjas são requisitos imprescindíveis. Sua cor é um dourado brilhante. Sua altura varia entre 53 e 61cm e seu peso entre 27 e 34Kg.
O golden é muito carinhoso e bem humorado. Suas atitudes como cobrador, seu bom caráter e sua beleza tem contribuído muito para sua popularidade. É muito obediente e aconselha-se mantê-los ativos e não deixá-los cair numa rotina diária monótona.

Conhecendo Tudo Sobre as Raças de Cães Mundiais / 4º Post: Pug


O Pug é de origem oriental, e tinha muitos aficionados na Holanda onde se chamava Mops. A companhia mercantil holandesa das Índias Orientais provavelmente trouxeram esse cão para a Holanda. Se acredita que antigamente ele era maior e que chegou a contribuir no desenvolvimento de algumas raças inglesas como o Bulldog e também o Affenpinscher. Durante o reinado de Guilherme III o Pug foi introduzido na Inglaterra e se tornou o favorito do rei.
Tem aspecto quadrado e compacto, bem proporcionado e musculoso. A cabeça é grande e redonda. O focinho é curto e quadrado. Tem rugas visíveis na cara. A pelagem é fina, lisa e suave. Cores: albaricoque, preto e prateado. Sua altura varia entre 25 e 28 cm e o peso entre 6 e 8,5 kg.
O Pug evidentemente é muito cão para pouco tamanho. Ele é muito mais forte e sólido que outros "toys" e um excelente companheiro.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Esporotricose



A esporotricose é uma micose subcutânea, zoonótica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, que acomete uma grande variedade de animais, podendo apresenta-se nas formas cutânea (localizada, disseminada ou linfocutânea) ou sistêmica. A transmissão da doença ocorre pela inoculação direta do agente por espinhos de plantas, felpas e arranhões, o que garante ao felino um papel importante na epidemiologia desta micose. A infecção pode ocorrer tanto através da forma filamentosa ou leveduriforme do S. schenckii.

Os sintomas da doença são: lesões localizadas na cabeça, mãos, patas e caudas. Na sua fase inicial a doença pode ser confundida com feridas comuns causadas por brigas entre gatos. Entretanto essas feridas ou caroços se transformam em úlceras com pus e crosta. No agravamento da doença o animal pode apresentar um quadro de falta de apetite, aumento da temperatura do corpo (febre), prostração e a disseminação das feridas em outras partes do corpo.

Para se tratar um felino com esporotricose deve-se seguir atentamente as orientações dos veterinários. Atualmente existem, no mercado, medicamentos a base de itraconazol que têm apresentado bons resultados. A medicação deve ser utilizada até a total cicatrização das feridas para evitar uma recidiva.

Vários autores têm relacionado micoses em felinos com enfermidades que causem imunodepressão, como no caso de Leucemia Viral Felina (FeLV) e/ou Vírus da Imunodeficência Felina (FIV), as quais comprometem o sistema imunológico tornando os felinos mais suscetíveis a microrganismos patogênicos e oportunistas. A FeLV e a FIV são causadas por Retrovirus, que produzem doença de evolução crônica, sendo os vírus eliminados nas secreções e excreções, como a saliva e a urina.

Outros procedimentos que devem ser aplicados são:

Þ desinfecção no local onde o felino permanece com hipoclorito de sódio. A dosagem deve ser feita pelo veterinário;

Þ separar o animal doente dos outros;

Þ atenção do profissional ou do dono do gato para a assepsia correta após o contato com o animal;

Þ cremação do animal em caso de falecimento devido à doença e,

Þ a castração dos gatos machos que, por circularem pela rua, são mais propensos a brigas que podem causar feridas e acidentalmente abrigar o fungo.

FLUTD (Feline Lower Urinary Tract Disease) ou SUF (Síndrome Urológica Felina)



Ela atinge a bexiga e a uretra dos gatos, que podem apresentar sintomas como sangue na urina, urinar com muita freqüência ou, ainda, ter dor e dificuldade para urinar (o gato "agacha-se", mas, apesar do esforço, não consegue urinar). Outros possíveis sintomas do FLUTD são a perda de apetite, vômitos e depressão. O gato que apresentar estes sinais pode estar com bloqueio total do fluxo urinário, o que pode levá-lo à morte.



* Que gatos correm mais riscos de ter FLUTD?

1. Machos, especialmente os castrados.
2. Gatos com idade entre 2 e 5 anos.
3. Gatos obesos ou que não se exercitam.
4. Gatos cujos pais já apresentaram FLUTD.

* Quais são os tipos de FLUTD?

Apesar de 60% dos casos de FLUTD serem de origem desconhecida, pesquisas sugerem uma provável relação com o stress (causado, por exemplo, por viver em um ambiente barulhento e agitado).

UROTILÍASE
Urolitíase é a formação de cristais ou cálculos na bexiga, que podem bloquear o fluxo da urina. Os dois mais freqüentes cristais/cálculos são: a estruvita (feita de magnésio, amônia e fosfato) e o oxalato de cálcio (feito de cálcio e oxalato).

TAMPÕES URETRAIS
Este tipo de FLUTD não tem origem conhecida. A uretra é bloqueada por um material mucoso, que pode ou não ter cristais ou cálculos em seu interior.

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
Um tipo raro de FLUTD, causado por infecção bacteriana ou vírus.



* O que você pode fazer para prevenir a FLUTD:

Garanta que seu gato tenha água fresca à vontade, colocando mais de uma vasilha pela casa.

Estimule seu gato a urinar com freqüência. Coloque à disposição dele mais de uma bandeja com areia sanitária, mantendo-as sempre limpas.

Faça com que seu gato se exercite: todas as atividades físicas (brincadeiras, por exemplo) são sempre bem-vindas. Em alguns casos, um programa de redução de peso pode ser recomendável.

Dê para o seu gato uma dieta saudável, com níveis nutricionais adequados. Deixe-o longe da ração de cães, dê-lhe uma ração apropriada para gatos.

Seu gato deve comer a quantidade correta de ração (veja no guia alimentar das embalagens) se estiver comendo demais e engordando. Divida as refeições em, no mínimo, 4 vezes diárias.

Como seu gato precisa ingerir muita água, é aconselhável dar a ele alimentos úmidos, como carne enlatada para gatos.

Se for castrar seu gato macho, procure fazê-lo apenas após os 13 meses de vida do animal, quando o sistema urinário já está completamente desenvolvido.

E o mais importante: notando sintomas de FLUTD, procure um veterinário.