quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Clamidiose Felina




A Clamidiose Felina Também conhecida como Pneumonite Felina é uma doença respiratória, de manifestação crônica. Ocorre em todo o mundo e afeta cerca de 5% a 10% da população. Foi isolado o agente causal em gatos pela primeira vez em 1942. É especialmente comum em filhotes (2 a 6 meses de idade) e em locais com alta densidade de gatos (casa, criatórios e lojas). Os Surtos ocorrem com freqüência em locais onde a higiene é precária e pouco ventilado. Além disso esses surtos podem ocorrer em situações de stress, como a introdução de um novo animal na casa, cio, falta de comida ou até mesmo competição.

ETIOLOGIA

A pneumonite felina é causada por Chlamydophila felis (Chlamydia psittaci), um microrganismo intracelular. Este se reproduz nas células do trato respiratório causando irritação e sintomas brandos. Multiplica-se também na mucosa gástrica e também no trato reprodutivo, mas não há sintomas relatados.

PATOGENIA E SINAIS CLÍNICOS

A Chlamydia sp se dissemina através de secreções dos animais acometidos onde se multiplica no citoplasma das células do epitélio conjuntivo, causando a sua ruptura e liberando organismos que irão infectar outras células epiteliais. O período de incubação pode chegar a 10 dias. É sintomática apenas para o trato respiratório e olhos. No início apresenta-se somente uma leve descarga ocular serosa e blefaroespasmo, evoluindo para uma descarga ocular purulenta bilateral, corrimento nasal também purulento e espirros ocasionais. A hipertermia pode estar presente durante vários dias no estágio inicial. A Chlamydia sp já foi relatada em mucosa gástrica e trato genital, mas o significado clínico permanece desconhecido. Apesar de incomum é possível a transmissão à humanos (zoonose),
causando nestes a conjuntivite.

DIAGNÓSTICO:

- Sorologia - Clamidiose Felina por ELISA.
- Hemograma.
- Devido à dificuldade da coleta e raridade da amostra, geralmente se recomenda check up (ex.
perfil renal) geral do animal.

TRATAMENTO

Geralmente o tratamento é simples e eficaz, tendo como base a antibioticoterapia (por
exemplo: tetraciclina, quinolonas). Um dos medicamentos mais utilizados atualmente é a Doxiciclina. Em casos mais graves, um período prolongado pode ser necessário (até 6 semanas). Uso de antibióticos tópicos (colírios) e limpeza de focinho e olhos. No caso de vários gatos no mesmo local, é recomendável o tratamento de TODOS portadores) e separação dos sintomáticos. Reforçar a limpeza do ambiente e objetos, e ainda minimizar o stress. Medicação de suporte em casos necessários.

PREVENÇÃO

Existem vacinas disponíveis, geralmente vacinas vivas (cepas atenuadas) e associadas a outros agentes de doenças de felinos (quádruplas ou quíntuplas). Gatos que vivem em grupos ou que tem acesso à rua devem ser vacinados. A vacinação não previne a infecção, mas sim a severidade e ocorrência de sinais severos.
Não podemos deixar de ressaltar a importância também do manejo adequado dos animais recém chegados a um ambientes onde já existem outros animais, além das condições de higiene destes locais.

PROGNÓSTICO

BOM, a doença se devidamente diagnosticada e tratada através da antibioticoterapia,
apresenta bons resultados.


QUERO APROVEITAR O ESPAÇO PARA AGRADECER ALGUMAS PESSOAS POR CONTRIBUIREM COM INFORMAÇÕES DE COMO DEVEMOS PROCEDER COM NOSSOS ANIMAIS, SEJA NOS CUIDADOS COM OS MESMOS OU ATÉ MESMO NO CONVÍVIO. ACHO QUE INFORMAÇÃO É PARA SER TROCADA. NÃO CUSTA NADA INFORMAR AQUELES QUE DESCONHECEM ALGUNS ASSUNTOS. INFELIZMENTE COLEGAS DE PROFISSÃO NÃO PENSAM ASSIM. MAS ESTES SÃO MINORIAS, COM CERTEZA! OBRIGADO A TODOS PELA ATENÇÃO...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Muito Obrigado pelo seu Comentário... continue sempre comentando.... Até mais!